Brasa de

De vermelho,

Eu gosto é de.

E do jeito como me faz

Muito mais que qualquer.

Botão de rosa em brasa,

Planos de mais de três dimensões,

Em leves panos e em mais posições.

O não visto pelo buraco da fechadura.

A borboleta passa no sinal fechado,

Vestido vermelho queimando,

De baixo à cima, já aquém dos joelhos.

Vestido vermelho derretido,

Eu gosto de ver,

Pertences nossos ao avesso no chão.

Tão avessos quanto os corpos nossos.

Escuro rubro,

E panos sem sentido.

Planos nada planos.

E meu corpo me pertence.

Escuro e sobre.

Dois sentidos.

Tão nosso nós que espanta muito

Quem tenta gritar mais que nós

Vendo nosso silêncio fluido

Incômodo, por eles estarem sós.

Fogo derretido,

E nós, a sós.

Só faltou a sacanagem,

Pra conjugar o verbo desejado.

Faltou o amor que tinha no instante anterior.

thais rey grandizoli
Enviado por thais rey grandizoli em 18/07/2007
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