Brasa de
De vermelho,
Eu gosto é de.
E do jeito como me faz
Muito mais que qualquer.
Botão de rosa em brasa,
Planos de mais de três dimensões,
Em leves panos e em mais posições.
O não visto pelo buraco da fechadura.
A borboleta passa no sinal fechado,
Vestido vermelho queimando,
De baixo à cima, já aquém dos joelhos.
Vestido vermelho derretido,
Eu gosto de ver,
Pertences nossos ao avesso no chão.
Tão avessos quanto os corpos nossos.
Escuro rubro,
E panos sem sentido.
Planos nada planos.
E meu corpo me pertence.
Escuro e sobre.
Dois sentidos.
Tão nosso nós que espanta muito
Quem tenta gritar mais que nós
Vendo nosso silêncio fluido
Incômodo, por eles estarem sós.
Fogo derretido,
E nós, a sós.
Só faltou a sacanagem,
Pra conjugar o verbo desejado.
Faltou o amor que tinha no instante anterior.