QUEM PAGA?


Como saber quando resta uma saudade
Terrível de um tempo que quase não existiu.
Pagar um desamor como se fosse pecado,
Mais na hora da raiva tudo acontece sem aviso.

Não se sabe quando o amor foi assim os dois se
Apaixonarem mais uma vez, pois a primeira,
Doeu demais pelo querer sonhar de ambos.
Donzela de fibra, pois só ele visitou o lar antigo.

Quem paga? Será preciso pagar por um bem
Não verdadeiro sumindo deixando marcas
Tatuadas por inteiro no corpo sagrado
Satisfazendo de fio a pavio nada negando...

Ah, é bom reviver o querer pensando se
Existe retorno, volta abraço gostoso novamente?
Não se encontra motivo para renascer quando
Se paga com indiferença um sonho não existente.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 13/07/2016
Reeditado em 13/07/2016
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