Adeus...

Meu desejo real,

Não passou de estado de carência infernal.

Meu mundo caiu.

Meu coração despencou das nuvens.

Num momento tão meu,

Em que o céu, era meu limite.

Iludida, por meu sonho de comunhão.

Busquei meu nirvana, nos versos de um poeta,

Um homem feito de brumas,

Fruto da minha imaginação.

Lapidado com o formão da ilusão.

Me apareceu como só os deuses aparecem,

Do raios do sol, dos ventos, dos ares...

Mais poetas, são aversos a serem descobertos,

O oculto do rosto,

Transparece no inverso dos versos...

Eu li nas entrelinhas,

O que meu coração pedia.

E ele pedia você... sua poesia, seus sonhos!

Fadado ao sono da morte,

Meu amor mais querido, mais recente.

Relevante meu pranto,

O costume do rosto as lágrimas,

Companheiras das marcas do tempo na face.

Você se foi como veio,

Como uma brisa num beijo rápido,

Iluminou minha tristeza,

Plantando a esperança do me achar.

Na minha vida floriu nova primavera!

Deixaste, em meu peito encrústado.

Teu nome tuas rimas,teus versos.

As mágicas palavras por sua pena descritas.

Que não seram nunca...

Por mim esquecidas.

Adeus, meu poeta, meu sonho.

Adeus.

Você tentou me alertar,

Mais eu precisava, de alguém para amar.

Então permitir-me viajar com você.

Por teus mares, teus lugares de sonhos...

Mais tua musa mais antiga, dona do teu coração.

Para ela escreve tua pena!

A dona da tua inspiração.

Adeus meu amor...

Adeus.

"Sereias são seres solitários."

Observadora
Enviado por Observadora em 05/10/2005
Reeditado em 10/05/2006
Código do texto: T56972
Classificação de conteúdo: seguro