O rouxinol e a Harpia
(Conto que a vovó contava)
(Conto que a vovó contava)
Era uma vez um rouxinol,
que cantava ao clarear o dia,
cedo voava aos campos e,
uma flor no bico trazia,
para enfeitar o seu ninho,
onde a sua doce amada,
o esperava com alegria!
O rouxinol muito lindo,
com suas penas douradas,
ele cantava noite e dia,
para alegrar sua amada.
Fez um ninho bem bonito,
folhas secas, ramos e grama,
deixou- o bem redondinho
no formato de uma concha!
Numa arvore vizinha,
maldosa harpia vivia,
ela também cantava,
e seu canto até arrepia! (ui que medo)
Em seu ninho nada de flor,
pra enfeitar ela trazia,
pois comia as carnes cruas,
das caças de todo dia. (ECA)
A harpia mal amada,
No seu ninho observava,
Com inveja dos rouxinóis,
A bruxa até se bicava!!! (nossa!)
O seu canto era tão feio,
Lúgubre, melancólico, sombrio,
Mas cantava assim mesmo,
Um ronco e, um assobio! kkk
Ao ouvir o rouxinol,
O pássaro em questão,
A harpia ciscava no ninho,
Hirta de emulação,
Desejava ter o amor,
Que o rouxinol dedicava,
Com carinho e dulçor,
A sua bem amada!
A harpia pensou ser esperta,
Começou se avizinhar,
Do rouxinol, que ingênuo,
Deixou-se por ela levar,
Com um canto lisonjeiro,
A harpia se aproximou,
E começou a “brincadeira”,
Da maldade e desamor!
O rouxinol ao ouvir,
A harpia com novo canto,
Embevecido dizia:
Tua melodia é um encanto!
A harpia cacarejava,
E ciscava feito galinha!
Queria acabar com o amor
Dos rouxinóis no seu ninho!
A fêmea do rouxinol,
ficou muito chateada,
Pra bem distante voou,
Tão triste, amargurada,
E o rouxinol, eu nem sei,
Qual o fim que ele levou,
Rouxinol com Harpia, não combina...
Não dá certo meu senhor! rsrs
A harpia - Gavião (Harpia harpyja) é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo,
As harpias (em grego, ἅρπυιαι) são criaturas da mitologia grega, frequentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e seios