Soneto - Dionísio e Apolo, e suas respectivas esposas!

Enquanto teu belo corpo escorre suor no leito da vida

Meu corpo goza horrores,

Ejacula paixões

Loucos amores ditos em vão.

Enquanto tuas mãos se rendiam ao meu pescoço

Eu me desconsertava por inteiro

Abrigava-me em teu ombro

E não desequilibrava em tuas curvas.

Toque suave e pesado do teu dedo

Em cada parte do meu corpo

Se deslizando, preenchendo espaços que faltava.

O cálice de vinho juntos bebíamos

Tentávamo-nos ver ao espelho, e vimos um mundo obcecado.

E logo após, dormíamos para despertar em um futuro distante!

(Carlos André)

Carlos André Alves
Enviado por Carlos André Alves em 06/08/2016
Código do texto: T5720867
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