Me ensina a amar que eu te ensino a viver

Chega de tudo, chega de ter medo, chega de correr....

Menina, suave desespero, silencio inesperado, me ensina a amar que eu te ensino a viver

Todas as noites o seu telefone não toca, a caneta não mais rabisca

Tudo passou a ser um constante estado de espera

Momentos únicos, passam, se vão e não voltam

Mais um dia, menos uma chance

As coisas mudam, as pessoas se afastam

Os sentimentos se perdem

As lembranças se ofuscam

Menina mulher, mocinha confusa, todos os dias

Não entendo mais o significado de sua foto

Não consigo mais interpretar suas escritas

Meus olhos cegaram-se a tudo que me rodeia

Está frio, chega desse seu medo, me grita, me bate, joga tudo de bom que se foi construído no lixo mas não some

Eu ainda não entendi o porque de me preocupar contigo, não importa o que faças sempre vou desejar o seu bem, é tudo mais simples do que você torna, mas eu realmente não estou entendendo

Me ensina a querer só você todos os dias que eu desaprendo de tentar deixar de quere-la a todo instante.

Eu quis a bagunça, quis complicar tudo, sai do meu canto pra brincar com você, uma conversa e colocamos um ponto final em tudo e eu vou deixar de entender o porque de toda poesia acabar sempre designando-se ao mesmo assunto.

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 20/07/2007
Código do texto: T572118