Me ensina a amar que eu te ensino a viver
Chega de tudo, chega de ter medo, chega de correr....
Menina, suave desespero, silencio inesperado, me ensina a amar que eu te ensino a viver
Todas as noites o seu telefone não toca, a caneta não mais rabisca
Tudo passou a ser um constante estado de espera
Momentos únicos, passam, se vão e não voltam
Mais um dia, menos uma chance
As coisas mudam, as pessoas se afastam
Os sentimentos se perdem
As lembranças se ofuscam
Menina mulher, mocinha confusa, todos os dias
Não entendo mais o significado de sua foto
Não consigo mais interpretar suas escritas
Meus olhos cegaram-se a tudo que me rodeia
Está frio, chega desse seu medo, me grita, me bate, joga tudo de bom que se foi construído no lixo mas não some
Eu ainda não entendi o porque de me preocupar contigo, não importa o que faças sempre vou desejar o seu bem, é tudo mais simples do que você torna, mas eu realmente não estou entendendo
Me ensina a querer só você todos os dias que eu desaprendo de tentar deixar de quere-la a todo instante.
Eu quis a bagunça, quis complicar tudo, sai do meu canto pra brincar com você, uma conversa e colocamos um ponto final em tudo e eu vou deixar de entender o porque de toda poesia acabar sempre designando-se ao mesmo assunto.