pensaste.

e eu pensei que ele fosse real.

mesmos erros cometidos,

mesmas frases feitas ditas,

mesmas paixões perdidas.

na profundidade do seu astral,

mostrou-se também humano

meu erro ficou contemplando

tudo o que o seu pensar me dava.

angústia, medo e raiva.

sem falar no ciúme,

coisa que eu abominava.

mas mesmo assim não tornei-me arrependida

da triste dor adormecida

de uma mulher vivida

mas que havia desaprendido de amar.

deu ouvidos aos maldizeres,

polidos com tanta sede

sede que seca

sede que erra

sede que não liberta,

mas aprisiona.

fez cair lágrimas de uma perdida

perdida em seus encantos

perdia em seu pranto

perdida na insensatez natural

que provoca a paixão.

não,

juro-te que não queria isso mais não

mas como se tenho um coração

que não pára de me pertubar.

não,

mas no fundo eu queria sim

por mais que a dor não tenha fim

pertenço à ele,

ao amor,

com eu sem louvor,

essencialmente

amando...

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