TRAPOS


Não esses que se encontram soltos por aí.
Trapos do ser vivente depois que se
Despedaça nas avenidas de cada corações.
Cada coração uma história para contar, mas
Nem todas de igual valor, pois nas avenidas,

Choram sem sentir dor já que nenhum amigo amor,
Principalmente o grande tocador de trapos e violas.
Tudo ilusão passageira como se fosse amor
Platônico, pois não existe e jamais acontecerá.

Quanto trapo espalhado nas mesmas lindas
Avenidas marcadas como tatuagem em festa.
Precisamente gravada como se fosse por prego.
O mundo continua como um redemoinho
Soprando folhas ao vento que nem poesia ilusão.


Imagem google 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/08/2016
Reeditado em 20/08/2016
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