Flores fedidas na minha visão.

Hoje as flores me lembraram dos mortos.

Esvaíram de sí qualquer especto garbo.

Trazendo memórias frias, tristonhas.

Lembrando flores que enfeitam corpos.

Fazendo-se repugnantes, sem nenhum carbo.

Então eu as tornei mortas.

Para minha presença.

Na minha vida.

Nos dias.

Pois elas me lembravam a não presença;

Daquela não mais vida.

De uns tempos que já não serão dias.

LizaBennet
Enviado por LizaBennet em 20/08/2016
Reeditado em 09/09/2016
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