* Ópio *

"...Odeio-te!

É o ópio derramado pelo canto de minha boca.

O veneno que escorre de meus lábios.

Delirantes,

Loucos,

Sedentos de beijos...( Teus ),

Meus,

Em paradas respiratórias,

Fazei-me perder o fôlego!

Beije-me!

Te entregues a mim,

Me faça ser renascer.

Nos braços teus,

Estremecer.

De levianas vontades...

Faça-me Viver!

Silencie esse ódio,

Esse ópio,

De minha boca que mente...

Sem razões,

Falas de um coração doente,

Dormente,

Pelo que deixou de ser...

Mas no mais,

Pulsante se faz quente.

Ainda existe!

É o desejo ardente...

Inebriante,

Extasiante,

Veneno que mata em mim,

( Doce )...

É te Querer.

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 22/08/2016
Reeditado em 22/08/2016
Código do texto: T5736608
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