Conforto

velei minha poesia

morta no embate sem armaduras

e sem as arestas ferrenhas das falsas molduras

luto a cada dia

na contemplação da folha morta

Que não mais ressuscitará à minha porta

há muito aguardo

o agrado do falso epitáfio

conforto do poeta bom poeta morto

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 24/08/2016
Reeditado em 13/08/2017
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