vi ve va

o terror

é luz

no lho do fucração

soniferas solidoes

se dispersa no

ardo o rio que

vem da outra rua,

é grito de juventude

carne fresca nas ondas

ondosas, sim, tenho

tenho ciumes dessa

ovuluçao divina,

as lembranças pipoca

e nem respeitam mais

sua propria cidade, se

musturam num profusão

retirar de amanha esse

peso das outras vidas,

me apavora saber de

tanta coisa, até o corriqueiro

se torna bicho, leite, pao,

cidade, estranho, o cruzamento

dos mares é uma tarefa

cansativa, o farol da noite

ouve o batuque de nossas

dores, a mesma fleuma

desbotada que cobre as

florestas, mas nada disso

para aos nosso olhos, nossos

olhos só sabem contar até tres

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 28/08/2016
Código do texto: T5742178
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.