NO ARREBOL DAS FLORES.
Eu sou, tu és,
Poesia em cada verso,
Esquálida pretensão,
Teus contornos complexos,
Inesquecíveis desertos,
Desdobram excessos,
Na mente irmã.
Lógicos epílogos,
Inescrupulosos destinos,
Tornam-se eqüidistantes,
Mesmo que ausentes,
As condições do desamor,
Restam gotas de folhas,
Imperfeitas...
Estreitas...
Solitárias...
Calmas como a Lua,
Que pairam no azul céu,
Com semblantes de sol,
No arrebol das flores,
Que em festa se deita,
E fica à espreita...
Paralela ao deleite,
Na busca incessante,
Pelo derradeiro instante,
Do verdadeiro amor.
Por: O Cara de Lua.
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