Luz dos nossos olhos

Fez-se a luz,

Desde então, tudo está a vista;

Sonhos e materilidades.

Nossos corpos reluzentes besuntados de infinitos,

De quereres, seres e não-seres;

Abstrações num dia qualquer.

Nossas almas, rebrilhando, transbordam a eternidade.

De dentro pra fora, exsudam infinitos desejos.

E a luz veio até nós,

Ofuscou-nos a vista;

Feriu nossa pele,

Tornou-a tênue.

Mas, a luz se dissipou,

Deixou-nos cegos, tateando no escuro,

Em busca da luz que não mais nos habita.

Vagamos, desde então, no breu:

O denso, modorrento e pesado breu.

Buscamos a luz dos nossos olhos;

Clarividência das eras;

A iluminação!

Luiz Eduardo Ferreira
Enviado por Luiz Eduardo Ferreira em 08/09/2016
Reeditado em 10/12/2023
Código do texto: T5754338
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.