...OU NÃO?
 
Cansaço contrai o horizonte.
Alegria dá espaço a reflexão. 
Já não há quem honre o respeito
e cultive a lealdade corrompida.
Deprecia-se o direito e seus valores. 
Supervalorizando as insignificâncias.
Pobres famílias ricas de vazio fútil. 
Acalentam risonhas serpentes disfarçadas.
Ou! São tantos questionamentos incógnitos. 
Onde estou, o que sou, ou, o que faço eu?
Pensamentos vão ficando atrofiado
e de tantos nós, emaranhado...

Os hipócritas aparentam dar-se bem
enquanto os verdadeiros, mutilados.
Ah! Desatinados suspiros meus... 
Entre dores e lágrimas banham-se...
Tantas decepções confundem o tino
Haverá compreensão para estes? 
Decerto que não, e segue a saga.
Já não há argumentos nem tempo para tal
Silenciar é mais sensato e confortável
Fugir daqueles "ninhos" é maturidade real.
Quem sabe o tempo conserte o torto ou...
Quem sabe o torto é o certo no tempo.






Garanhuns - PE, 11 de setembro de 2016.
 
 
Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 13/09/2016
Reeditado em 18/09/2016
Código do texto: T5759831
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