ENTRE ESTRELAS E MUNDOS

Entre sóis de intenso brilho e cor,

Piro centros do breu sideral,

Sempre há um mundo sofredor,

Frente a um breve juízo final;

E um cometa reluzente

Dando o primeiro sinal.

Entre estrelas de quinta grandeza,

Fornos de um sistema estelar,

Sempre há mundos, onde a natureza

Principia a se mecanizar.

Bombas atômicas e o apocalipse

Estão no ar.

Em qualquer planeta,

Sempre há criança,

Sempre há desespero,

Sempre há a esperança

De que um dia exista paz.

Entre os mundos pouco iluminados,

Sempre há uma lua clareando

Os caminhos de homens desvairados,

Que, à noite, prosseguem matando;

E sempre há os inocentes,

Quem morrem amando.

nuno andrada
Enviado por nuno andrada em 15/09/2016
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