ENTRE ESTRELAS E MUNDOS
Entre sóis de intenso brilho e cor,
Piro centros do breu sideral,
Sempre há um mundo sofredor,
Frente a um breve juízo final;
E um cometa reluzente
Dando o primeiro sinal.
Entre estrelas de quinta grandeza,
Fornos de um sistema estelar,
Sempre há mundos, onde a natureza
Principia a se mecanizar.
Bombas atômicas e o apocalipse
Estão no ar.
Em qualquer planeta,
Sempre há criança,
Sempre há desespero,
Sempre há a esperança
De que um dia exista paz.
Entre os mundos pouco iluminados,
Sempre há uma lua clareando
Os caminhos de homens desvairados,
Que, à noite, prosseguem matando;
E sempre há os inocentes,
Quem morrem amando.