COMO CHUVA DE VERÃO

Às vezes trovejo e relampeio,

Mas é como fogo fátuo,

Que mal se inflama, já desvanece.

E minha bonança não tarda,

Porque a chuva que esparjo

Nunca é demasiada ou devastadora,

Senão benfazeja, criadeira,

Daquelas que alimentam a cachoeira

E fazem brotar um pé de flor.

Como bem lembrou e declamou,

Nos anos de minha adolescência,

O trovador Beto Guedes.

nuno andrada
Enviado por nuno andrada em 19/09/2016
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