Boca de Bueiro

Boca de Bueiro

De tuas falas crescem o odor

Pútrido lamaçal de inverdades

Que inundam com tamanho fedor

Tentando firmar suas “verdades”

Escorre boca a fora a podridão

Amalgama de sentimentos nauseantes

Tentativa de deturpar minha razão

Firmando estas falas degradantes

Ah! Ciclo quaternário tão algoz

Que finda com o tempo da mentira

Que cala a fétida e vaga voz

Que apazigua toda minha ira

E corramos nos ater aos detalhes

Mantenha a boca limpa de dejetos

Para que a verdade não lhe talhe

E não te torne mais abjeto

E que desta tua boca imunda

Surjam vestígios de dignidade

Quanto mais mente, mais se afunda

Entre falas sujas sem propriedade

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 21/09/2016
Código do texto: T5768324
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