Boca de Bueiro
Boca de Bueiro
De tuas falas crescem o odor
Pútrido lamaçal de inverdades
Que inundam com tamanho fedor
Tentando firmar suas “verdades”
Escorre boca a fora a podridão
Amalgama de sentimentos nauseantes
Tentativa de deturpar minha razão
Firmando estas falas degradantes
Ah! Ciclo quaternário tão algoz
Que finda com o tempo da mentira
Que cala a fétida e vaga voz
Que apazigua toda minha ira
E corramos nos ater aos detalhes
Mantenha a boca limpa de dejetos
Para que a verdade não lhe talhe
E não te torne mais abjeto
E que desta tua boca imunda
Surjam vestígios de dignidade
Quanto mais mente, mais se afunda
Entre falas sujas sem propriedade
Eduardo Benetti