...Quem não viu, verá!

Meu poema conversa com uns

Comigo, ele grita

Como uma criança que cobra a falta de carinho da mãe.

Meu poema exigente

Quer fluir, quer pular a juventude

Quer ser adulto de vez

Como é rebelde!

Nem eu mais o seguro.

Olha só, lá vem ele me tirando o sono outra vez

Enchendo minha cabeça de ideias...

Quero dormir mas não consigo,

Tenho que corresponder as suas expectativas...

Sempre digo: é só mais esta vez e chega!

Mas não, não consigo.

Ele é tão pequeno, mas me olha de um jeito...

Sempre acabo cedendo.

Calma! Meu pequeno, quem não viu, verá!