Sepultura

Tempo agitado

Vive o homem num sepulcro

Em busca do sifrão sagrado

Olhos fechados

Vítima de seu egoísmo

Povos calados

Num eterno dadaísmo.

A morte na vida

Concorrente, outrora amigo

A humanidade corroída

Refém de um erro antigo.

A raiva aniquila o amor

A mente

De males se alimenta.

Do homem que ri e chora

Que dança e agride

Que vive e morre

Num mundo parado e ativo

Deserto no oásis

Máquina de morte.

Jucarvalho
Enviado por Jucarvalho em 24/07/2007
Código do texto: T578208