Pátria Mãe Gentil
Brasil, de um povo heróico, do brado retumbante
Que fez da sua vida uma “aventura errante”
E da hipocrisia qualidade marcante
Vês que um filho teu não foge à luta
Mas esqueces a tua labuta
Pões no topo teu bandido de gravata
Enquanto o pobre, ele de fome mata
Se o teu formoso céu acinzentado
De horror e poluição marcado
Conseguimos conquistar com braço forte
Entregamos de bandeja à própria morte.
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Vemos a corrupção ganhar o mundo
E é no penhor da desigualdade
Que o dinheiro compra a liberdade
É nesse lindo país fútil
Que temos uma justiça inútil
Ó Pátria Amada, Idolatrada, Salve-se! Salve-se!