Vazio!

Uma nova implodindo...

Completitude do universo

Do visível - invisível...

Atemporal o mundo que nos cerca...

E vivemos na época certa...?

Meu compreender é pouco

E o silêncio do meu entender

É um desperta do nada que preciso aqui

Meu corpo basta, neste espaço de vida

Que vale uma eternidade...

O “tempo”, que pouco me cabe na massa-forma

Pois por não caber o amor nesta fôrma que assumo

Ele por si só me dilacera,

Abre-me a madre, me libera

Para minha unidade ser total

Com o cosmo que me acolhe a memória.

Quanticamente ativa encontro

Outro corpo, e troco fluidos...

Silêncio e vazios.... Vazio?

Não existe vazio!

Pois o que não existe, tem sua existência no não haver

Necessário para se entender o espaço que fica...

Branco ou negro,

O buraco atrai e se esvai de dentro para fora, de fora pra dentro, de...

Nos traga e devora, num círculo biológico de vida e morte, morte e vida, vida...

O vazio está “cheio” de significados!

Penso: se o elemento é aparente, e se compreende

Já tem sua razão na lógica do ver...

Não há mistério!

Mas, no vestígio do nada

Cabe a essência do todo

O que o olho não vê.... Mas sabe flui!

O não estar, o não existir...

O que já foi, o que é, o que virá.

A saber,Deus!

Amor que preenche qualquer vazio

Pois sua presença abraça

A alma, habita em quem se permitir...

Sintoo-me acolhida por essa sensação de preenchimento

Deus é o cheio do meu vazio!

Ele dá forma ao acaso, ao fato

Ele é a ação, o ato!

Alfa, Ômega...

Meu princípio sem fim...

Deus...

Amor que transborda de mim,

Como a lua que prateia as águas sem preconceitos

Cantos e “cantos”...

Envolvo num abraço,

A quem me deixar prosseguir!

Observadora
Enviado por Observadora em 08/10/2016
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T5785685
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.