PAPELÃO
Às vezes eu quero gastar grafite
Outras vezes só quero desgastar meus segredos
Angustias de uma alma trincada
Que se atormenta com alguns desejos.
O papel que lixa o carvão
É onde gasto minhas memórias
Guardo lembranças escritas em caixas de papelão
E também a vergonha que tenho daquelas histórias.