Alma aprisionada

Confinada em limites

Eis que minha alma estranha

Esta prisão tamanha

Que contém o meu amor...

Elemento intraduzível

De um sonho impossível

Que me causa quase dor

E no triste impedimento

Perde-se no espaço o lamento

Choro lento de saudade

O espírito já desgastado

Atira-se desnorteado

Em busca de sua presença

Surpreende-me quase tudo

Que traduz vazio mudo

Este absurdo incoerente

Mas sendo o amor inocente

Entretém-se com o futuro

Trazendo o passado ao presente

Assim na fragilidade

Minha alma se ressente

Em busca de liberdade...

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 06/03/2005
Código do texto: T5798