Aquele beijo

Ficou difícil

Aquele beijo camuflar...

Boca vazia...beijo de criança!

Reminiscências guardarei.

Lembrança do abandono

Da alma da mulher cansada

Nas trilhas

Que somente o destino sabe...

Quero pedir ao tempo:

A imprescritibilidade daquele beijo

Da pureza...

Da praxidade adormecida

Da mulher que descobriu

Adolescência da esperança

Criança da fantasia

Aplausos à caminhada

Pelas ruas das cambalhotas

Onde crianças sabem sorrir

Mulher se fez conhecer

No fulgor da fantasia

Lá também vive a esperança!

E o beijo?

Meio que inocente...

Repleto de muita pureza!

Que seja imprescritível!

Foi esse...o beijo que te dei...

AJU, 21/10/2016

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 21/10/2016
Reeditado em 05/11/2016
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