Teu corpo nu é poesia

No entorno dos teus afetos

É venerada pela retórica

Tudo muito vazio

Objetificado, raso e precoce

Diante dos meus olhos

Vou além

Vou a lonjuras

Avisto-te como uma tremenda experiência poética

Onde nas prosas iniciais

Ouso senti-la

Honra-la

Desnudá-la, nos meandros da sua geografia interior

Nessas simplórias partilhas

O universo se abre

Em novas perspectivas

E a sintonia se faz presente em nosso ser

Fazemos esse encontro sagrado

O tempo permanecer atemporal

Inexaurível

Vasto

Nus e despidos de qualquer ego

Tornamos a alma visível

E o nosso lar interior se ascende

Transcende

Teu corpo nu é poesia

E a cada toque o revigoro

O potencializo,

Clareio, o que há de melhor em ti ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 25/10/2016
Reeditado em 06/07/2022
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