Musa de papel
Quantos caminhos
têm os carinhos
pelo seu corpo?
Seu miado,
meu telhado,
casa de louco!
Uma bela tarde
pintada com as cores
das linhas do lençol...
De nós, uma coisa caiu
embaixo da cama
e brotou botânica.
Acho que o vento
que passou pelo seu cabelo
adiantou o meu relógio.
É o sol que desraia
na paisagem confusa,
minha musa de papel.