Fé e Carnação

Fé e carnação

Eu cruzo bosques nestes sonhos

Por onde o coração eu ponho

Eu vivia além dali

Eu vivi a lenda ali

Era quem eu era

Antes desta era...

E eu fui tantas,

E hoje minh' alma canta:

"Nos braços eu embalei

Os seios eu desnudei

Do amor, provei uma vez, dele me embriaguei

E nunca mais o encontrei!"

Na feira andávamos

De braços dados

Ele vive distante daqui

Ele vive de instantes daqui

Lembro quem ele era

Naquela outra era...

Ele foi o único,

E hoje responde em dueto harmônico:

“De longe te observo

Às vezes, com ti converso

Um dia o universo, reunirá os nossos versos

E tudo o que se passou, parecerá um escárnio perverso.”