Alienados
Sentados nos sofás
eles assistem,
as imagens que insistem
em não deixá-los tristes
Com celulares nas mãos
eles em vão,
buscam emoção
sem corpo e coração
As vozes que lhes falam
se embalam,
no ritmo das músicas
que em seus fones não se calam
Dispersos do nascer
e do morrer,
de todo ver para crer
Repudio esse prazer?