POESIADO...


Assim segue o caminho de antes bem
Sereno com um estado civil poesiado.
Não importa o que vem, deixou, mas ficou.
Um coração pulsando como se implodisse
Dentro do peito ofegante, mas forte e quente.

Realidade dura, mas verdadeira para não
Dizer que não se falaram das flores vermelhas.
As do amor puro e sacana, mas feito perfeição.
Duvidar? E porque não? Tudo é normal no caso
Poesiado com respeito ou sem, mas colorido.

Mil pensamentos sem um telefonema, pois
Existiu e ficou o que ninguém acredita.
Pergunte à cama as paredes o som televisivo
Vejam as respostas incríveis arrebatadoras.
Não se entende pelo poesiado assustador.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 11/11/2016
Reeditado em 12/11/2016
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