AS LÁGRIMAS DA LUA

No meio do orvalho

Sequei as lágrimas da lua

Enquanto Dalva – a estrela –

Dizia que caíra um cisco em seu olho

O tufão que ameaçara

Tornou-se brisa serena

Enquanto lírios dos campos

Estendiam-se no chão

Era amor o que sentiam

Serena, a chuva caia,

Esparramando-se no solo

Logo abraçada pelo rio

Antes límpido plácido corria

Agora turbulento pedia o aconchego do mar

E no meio daquela tempestade a lua escondera-se

Em um céu, agora infestado de raios e trovões

_______________________

22.11.16

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 23/11/2016
Código do texto: T5831822
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.