Além da fronteira
Lá vão eles/
Espreitando-se dos olhos/
Em fila, nos corredores das imensas salas/
Dos banheiros ou das casas desabitadas/
Sob o álcool das algazarras/
E a excitação provocante do obscuro/
Com o pó nos bolsos/
Com a fumaça na mente/
E o passaporte nas mãos/
São homens e mulheres/
Velhos e novos/
Toda uma geração/
Se perdendo pela má associação/
Se perdendo pela ilusão/
De pensar serem os donos da situação/
Que quando flagrados/
Argumentam imperfeição/
É o homem e o arbítrio da auto realização/