Feito cascata meus olhos sangraram,
Então elevei aos céus meu pensamento,
E Sem importar a forma me entreguei.
Joguei-me ao vento da incerteza,
Na esperança de abraçar os sonhos,
Embalados pela dança da vida.
O medo sussurrou em meus ouvidos,

E de repente me fiz criança,
Brincando sem medo de se ferir.
Me fiz deserto nas dores mais profundas,
E meditei cada sofrimento na solidão de mim.
Na fome alimentei meu espírito fraco,
Buscando o melhor da minha humanidade,
Enterrando as loucas vaidades,
Em seus desatinos paralisantes.
Meu corpo cansado bradou,
Apontando o caos de um ser impertinente,
Em seus encontros e desencontros fatigantes.
Estradas pedregosas enfrentei,
Construindo pontes ao longo do percurso,
Fazendo do meu destino sementes,
A germinar no campo da felicidade,
Flores do pleno dever cumprido.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 02/12/2016
Reeditado em 02/12/2016
Código do texto: T5841100
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