TEUS OLHOS

Eu não decifrei o mistério
que se esconde em teus olhos castanhos
pois, às vezes, me soem estranhos,
perdidos nas brumas do tempo.

Estarão, talvez, à espera
do Principe que virá - encantado,
transformar os teus sonhos rosados
em realidade presente?

Mas se faz tardia a hora,
passam noites, passam dias,
o cansaço se anuncia,
cobrando tão longa demora.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Espera, ainda, um momento!
Confia nos sonhos, na história:
- eis-me aqui, cheguei agora."