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Que terras são essas
De um universo desconhecido
De ares surpreendentes
Em questões inacabadas
Imoladas por sopros reticentes
Desafiadas por ideias inconsequentes
De verdades ilusórias
Riscadas por traços rarefeitos
Sob nuvens abundantes
Raios ainda contidos
Presos a antigas questões
Envolvidos por velhos conceitos
De uma esfera senil
À espera de um comando viril
De um grito rouco
Tantas vezes sufocado
Arregaçando o horizonte
Extrapolando os limites
Vez que nada é finito
Tampouco a consciência humana...