Sutilmente

Preciso do equlíbrio necessário para absolvição dos pecados cometidos em meus dias de ânimos exaltados

Precisão e urgência também são necessarios no tempo oco e voraz que surge sutilmente e abre o leque que instiga

Ah! Se meu corpo não mais tivesse a liberdade imposta! Eu poderia ganhar desta vida exaustiva tudo o que vem do âmago, talvez

Há também esta urgência em sentir os cheiros das armadilhas nos perfumes das rosas e dos cravos que embelezam meus olhos estupefatos e acariciadores

Despedaço os arranjos dos buquês que enfeitam o quarto na lembrança de um dia de ré no tribunal austero, severo e premonitório de perdas e ganhos

Subjugue minha intenção de receber o algoz de minha alma injustiçada, quase apagada que revive com o sorriso largo que tenho.

Publique nas primeiras horas do dia a notícia fresca do meu ato libertino e ouça a voz do coração que tinhas em mãos calar, ouça um canto que inebria relembrar.

Só sei que ainda estou a te amar.

22/12/2016 - 23h47mim

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 23/12/2016
Reeditado em 25/12/2016
Código do texto: T5861775
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