Jaz Olinda
Um nova realidade, um novo sentimento, um lamento, um poema.
Ás vezes, melhor seria não ter a inspiração, do que ter um cenário como o que vemos em nossa cidade.
Jaz Olinda
Cantei no passado a beleza
que da linda senhora advinha
dos atrativos tão ricos que tinha,
da poesia nas curvas, da sua nobreza
Tristeza, estares entregue agora
ao dano, às garras da cobiça
que disseca tuas veias, desperdiça
o encanto que do teu seio aflora
E mesmo que inda persista em teu povo a coragem,
dos clarins já não soam envaidecidos
os acordes que outrora enalteciam a imagem
dos teus predicados, mundo afora conhecidos
Das ladeiras, vê-se a insegurança da gente
nas praças, nem o Jacaré descansa,
a orla extensa, imunda e clemente,
implora por uma vasta mudança
Olinda é carente, Olinda é um caos
tanto lixo e buraco, Olinda é só mato
que pena era linda, hoje amarga Olinda,
a ganância infinita, nas mãos de homens maus.
Renata Fidelis
Poema original postado em 01/09/2011
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3194339
VIVER OLINDA.
HOJE O ENCONTRO É NO CENÁRIO DO ENCANTO
VEM COMIGO À OLINDA, VER DO ALTO DA SÉ
UM POVO QUE A DOR, ESPANTA COM O CANTO
GUERREIROS VALENTES, TUA GENTE DE FÉ
BAILAR NAS LADEIRAS AO SOM DA SERESTA
COM O CHEIRO DO MAR A INUNDAR O TEU SER
VEM SER MEU CONVIDADO NESSA LINDA FESTA
CELEBRA COMIGO, ESSE DOM QUE É VIVER
PESCAR JACARÉ NA PRAÇA, COM CHARME, COM GRAÇA
"ANDAR DE MÃOS DADAS NA BEIRA DA PRAIA"
NUM LINDO PASSEIO PRA NUNCA ESQUECER
JÁ DIZIA THEMÍSTOCLES AO TRADUZÍ-LA EM POESIA
"OLINDA DESPERTA SONHOS FAGUEIROS", DE FATO
IMPOSSÍVEL SER INFELIZ NO SEU REGAÇO!
Renata Fidelis