A CHUVA

O leve balançar das folhas verdes,

E seus murmúrios quase imperceptíveis,

É o prelúdio da leve brisa,

Que depois se torna vento,

E o vento evolui para ventania.

Olho o horizonte como nunca via,

Não vejo o azul do céu,

Só nuvens grafitadas,

Predestina-se a chuva,

Vai haver tempestade.

É tempo da terra molhar,

Inundar rios e riachos,

É tempo de plantar,

Depois colher dádivas,

Que se tornam farturas.

Na mesa posta, benção,

Pra saciar tanta sede,

Pra matar tanta fome,

Que Deus sempre ouça,

Nossas preces e orações,

Pra que haja sempre chuva,

E molhe nossos corações.

Ricardo Sales.

04/02/2017

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 05/02/2017
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