Para a Lua
Estava a andar distraída,
Como assim costumo caminhar
Eis que me deparo com Ela
Lá do alto a cintilar.
Parei, a olhei e admirei
Não conseguia parar de contemplar
Eu na calçada; Na rua, carros e pessoas
A toda velocidade transitar.
Mas eu paralisei e sucumbi...
E o meu mundo então parou
Por alguns segundos que pareceram eternos
Senti seu esplendor.
Linda estava Ela, majestosa!
Nunca a vi tão ou mais bela.
Vestiu a noite de dourado,
Como a mais reluzente das jóias que era.
E encheu o céu escuro de luz,
Refletindo o grandioso Sol!!
Maravilhosa, gigantesca,
Mostrando toda sua universal beleza.
Me apaixonei um pouco mais por ela,
Como era de se esperar
Nunca vi Lua tão formosa
Naquela noite rutilar.
Como se fosse uma canção de amor
Revelando-me seus segredos
No mais profundo ardor
Aprisionado em meu peito.