ENQUANTO O TEMPO PASSA SORRATEIRAMENTE
Nasceu a rosa no quintal da vida...
E inocentemente resplandeceu em pétalas;
Desabrochou com veemência juvenil,
Gozando o frescor da brisa e o calor do sol;
Enquanto o tempo passava sorrateiramente
Sem que ela percebesse...
Em breve, seus admiradores,
Aqueles que se deleitaram em seu perfume,
Arrancaram-na do caule, arruinaram suas pétalas
Atiraram-na ao chão, cobriram-na com terra
Destruíram-na... Esqueceram-na...
Não queriam eles, vislumbrar em sua beleza,
A fria e escura noite dos tempos,
Então, puseram-se a esperar
Pela vinda de outra vívida rosa,
Enquanto o tempo passava sorrateiramente
Sem que eles percebessem