BRISA

Vai andando pela rua,
sem ver bem aonde pisa.
Às vezes, parece, desliza,
nessa madrugada nua,
que se faz escura e fria:
não tem o clarão da lua.
Sente o sopro da brisa,
que seus cabelos alisa,
mas a alma angustia.
Logo há de chegar o dia
pra dissipar as nuanças, 
trazer de volta a Esperança,
irmã gêmea da poesia.




 
Interação ao poema "Antes do Amanhecer" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5901981



 Paulo Miranda
Irmã gêmea da poesia
duvido seja a esperança
você, que nos extasia
maiores alturas alcança...