Da janela da minh'alma vejo o céu,
Vejo pássaros voando e penso,
Lá está a imagem do meu desejo,
A liberdade em meu último discurso.
O brilho dos meus olhos me ilumina,
E o coração se torna tempestade,
Vertendo rios em minha face.
Meus pés se tornaram raízes,
Tão profundas quanto minha dor,
Sentinela do meu corpo enfadado,
Arrastado por esta vida taciturna;
Tão sombria em seus pesadelos.
Vou caminhando virando as páginas,
Igual o mar rebatendo as ondas,
Que vem e volta,
E nunca é o mesmo.
Eu vejo e já não compreendo,
Mas vou vivendo os dias,
Ora sangrando,ora curando-se
Das mazelas sorrateiras,
Nos retalhos do tempo.
Vejo pássaros voando e penso,
Lá está a imagem do meu desejo,
A liberdade em meu último discurso.
O brilho dos meus olhos me ilumina,
E o coração se torna tempestade,
Vertendo rios em minha face.
Meus pés se tornaram raízes,
Tão profundas quanto minha dor,
Sentinela do meu corpo enfadado,
Arrastado por esta vida taciturna;
Tão sombria em seus pesadelos.
Vou caminhando virando as páginas,
Igual o mar rebatendo as ondas,
Que vem e volta,
E nunca é o mesmo.
Eu vejo e já não compreendo,
Mas vou vivendo os dias,
Ora sangrando,ora curando-se
Das mazelas sorrateiras,
Nos retalhos do tempo.