DNA
Nossos mortos
habitam em nós
choram dores
constróem ideais
percorrem
caminhos iguais
Estão vivos
ao alcance da memória
palpitam nos cromossomos
assim como somos
Eles devassam
o mesmo véu
assimilam derrotas
arrebatam nossos troféus
Pode o tempo
ruir a lembrança
não a crença
que estreita a união
Em constante atividade
realizam igual desiderato
o açúcar e o fosfato
à salvaguarda da imortalidade