POR DETRÁS DA COR LILÁS.

Por detrás da cor lilás que abranda o teu acanhamento,

Mergulho em teus pensamentos e estes me satisfazem,

Não vou abrir para o mundo que me ofertas frente e fundos,

Em tua imaginação, porem no teu dia a dia,

Enfrentas as dinastias de mulheres celibatárias,

Mas tua alma cigana e a tua mente profana,

Faz disto um misto quente que impressiona a gente,

No resultado final não te permites ir ao coito,

Mas lidas bem com o biscoito no manuseio preliminar,

E assim consegues gozar como muitas nem sonharam,

Mesmo tendo se casado na flor de suas inocências,

Mas nunca foram às núpcias por um excesso de culpas,

Transam com a luz apagada não conhecem seus maridos,

E estes são abastecidos pelas mulheres da vida,

Sobrando para as esposa somente a reprodução,

Pois nisto a penetração é por demais eficiente,

Transando num dia fértil vem bebezinho experto,

Aos nove meses depois, e neste feijão com arroz,

A família vai crescendo, e esta mulher vai vivendo,

Em função da sua cria, nunca teve um orgasmo,

Foi protagonista de um marasmo desde lá da sacristia,

Mas contigo é diferente, pois gozas independente,

De ter ou não um parceiro, porque sabes te tocar,

Sem precisar te humilhar a um desejado sujeito.

LUSO POEMAS, 03/02/17