O julgamento
O sangue deixa meu corpo
Formando um caudaloso rio vermelho
Um manto escarlate
Que se estende indefinidamente
Ele cobre tudo e a todos
Se alastra como uma praga
E junto ao líquido rubro
Saem também vermes e pus
Como garras demoníacas
força a entrada pela garganta alheia
Possui o corpo dos presentes
Corroendo seus organismos
É em vão resistir
Tormentos antigos agora anseiam
Pelo impiedoso aniquilamento
De todos aqueles que os causaram
Sim, é chegado o momento
De colher o que foi plantado
De pagar pelos pecados
Que as vossas existências sejam extinguidas do universo
Enquanto entoo o cântico do julgamento!