ANITA
Não importa quantas primaveras você viveu,
Se mais curtiu, ou mais sofreu;
Não importa em que mundo,
Em que galáxia, em que era...
O que importa é que você não perca jamais
A infinita e lúcida sensibilidade,
E quando atiçada bem no fundo
Transmute-se de ovelha em fera
Sem perder, Anita, a lúdica graciosidade,
E isso não é pedir demais!