ANITA

Não importa quantas primaveras você viveu,

Se mais curtiu, ou mais sofreu;

Não importa em que mundo,

Em que galáxia, em que era...

O que importa é que você não perca jamais

A infinita e lúcida sensibilidade,

E quando atiçada bem no fundo

Transmute-se de ovelha em fera

Sem perder, Anita, a lúdica graciosidade,

E isso não é pedir demais!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 12/03/2017
Reeditado em 13/03/2017
Código do texto: T5939139
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