Escuto o desejo bolinando com o silêncio da alma.
 
Vozes nuas penetrando nos sentidos,
Prevaricando a castidade dos ouvidos.
 
Aura em cerca dos devaneios,
Os seios da poesia enrijecidos,
A língua sorvendo todos os idiomas.
 
Os olhos somam visões ventrais,
Júbilo dos sonhos.
Fluídos astrais
Escorrem sobre a nudez adormecida.
 
Vivas,
Papilas gustativas.

 
Mário Sérgio de Souza Andrade – 13/03/2017
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 13/03/2017
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