Amor vulgar

Era fome de sexo que trazia seus olhares

Seus beijos e palavras fáceis

Eu, cachaça que saciava a sua sede

Enquanto você se embriagava

Eu em taça de cristal brindava o amor

Que por certo não me tinha

Siga rolando em leitos fúteis

Vivendo amores inúteis

Eu me entrego ao meu universo

De versos e sonhos, alegres ou tristonhos

Num mundo que eu componho

Longe da sua carência

Do seu amor de conveniência

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 13/10/2005
Código do texto: T59460
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