Amor vulgar
Era fome de sexo que trazia seus olhares
Seus beijos e palavras fáceis
Eu, cachaça que saciava a sua sede
Enquanto você se embriagava
Eu em taça de cristal brindava o amor
Que por certo não me tinha
Siga rolando em leitos fúteis
Vivendo amores inúteis
Eu me entrego ao meu universo
De versos e sonhos, alegres ou tristonhos
Num mundo que eu componho
Longe da sua carência
Do seu amor de conveniência