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Quando o silêncio transborda

A pessoa que eu sou

Acorda...

Olha e observa o escuro por dentro

Acha uma réstia de luz

Descarta o que já não é mais

Imediato necessário...

A sede é saciada devagar

Pela beleza de sentir ser

Nada de novo...

É só o ar raro

Sendo tragado com tranquilidade...

O caminhar é lento

O destino incerto

A beleza do outro

Não me assusta mais

Só há encanto...

Medido a conta gotas...

Mais belo que o encontro do eu

Só o aceitar ser o que sempre foi,

O que sempre fui...

Luciana Limah
Enviado por Luciana Limah em 30/03/2017
Código do texto: T5956345
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