As memórias

Da janela, vem uma pálida luz do sol,

É uma tarde em que a chuva dá ares de presença,

Mas logo vai embora,

Em seguida , o sol, tímido, insiste em ficar.

Nas memórias dos homens estão as coisas do passado.

Os dias melhores não se foram.

As dificuldades fizeram das lembranças um lenitivo para as dores presentes.

E o sol ia e voltava, assim, também, as memórias:

Brilhavam não tão calma com os raios de sol daquela tarde sonolenta.

Vida! Vida!

Memórias. Nada passou. Volta o tempo.

As memórias.

Soleno Rodrigues
Enviado por Soleno Rodrigues em 07/08/2007
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T596909